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domingo, junho 18, 2006

Vem Dançar (Take The Lead)

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Sexta feira fui assistir ao filme Vem Dançar (Take the Lead), direção de Liz Friedlander, com Antonio Banderas. O filme em si não tem nada de muito novo, afinal é um filme sobre dança e na verdade é muito difícil fazer um filme realmente novo.

Entretanto e mais interessante é que esse filme além de ter uma boa fotografia e movimentação, trata-se de um filme baseado em história real, Pierre Dulaine, professor de Dança de Salão que se dedica a alunos em uma escola digamos com uma "população de risco": jovens delinquentes, rebeldes ou outros nem tanto, mas que acabam sendo marginalizados.

Ultimamente ando muito interessado no tema pois, após séculos de intenção, resolvi, finalmente, entrar numa aula de Dança, a companhia da Flávia acaba sendo um incentivo à mais. É muito gostosa a sensação de poder dançar, nem que seja um pouquinho, estou adorando isso. Espero que eu continue me dedicando assim por mais tempo.

Bem, sobre o filme, recomendo: ele acaba juntando um pouco de dança de sala com street dance, que dá um efeito legal, bonito, empolgante, com algumas coreografias bastante sensuais, como a dança muitas vezes é.

Quanto à Dança de Salão, recomendo ainda mais. Sou suspeito para falar, pois sempre sonhei com isso, vendo meu pai que sempre gostou de dançar e minhas irmãs que também dançam um pouco. Agora é a minha vez.

Aceitem minha sugestão, vale a pena.

Abraços.

Compre o DVD

quinta-feira, junho 15, 2006

E Se...

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Bem amigos da Rede Globo... ops, é o blog, mas com esse clima de copa, mesmo eu, que não gosto de futebol, fico empolgado.

Aqui vai mais um texto que escrevi há alguns dias e vou postar aqui, onde der vou reelaborar um pouco mais.

...

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BH, 19/05/06 - 0:15

Hoje estou meio disposto a escrever, tanto tempo fazia. Em parte devo isso ao Ragner, meu grande amigo Ragner que tanto me enche osaco para atualizar o blog. Engraçado ver essa admiração que alguns amigos nutrem por nós e também exercem sobre nós, ele é um desses amigos.

Sinto saudades de escrever, mas às vezes deixamos tudo meio parado. "Suspenso no ar". Sinto saudades de poemas que não escrevi, alguns seriam lindos, outros nem tanto, mas seriam escritos. Penso que muitos sentem isso. A idéia vem à mente, mas por motivos vários não são executadas, as vejo como filhos abortados, tenho saudades delas, por que elas não voltam.

Por falar em saudades, sinto falta de alguns amigos, de infância, que nunca mais vi e nem sei se me reconheceriam hoje. Mas bola prá frente (nesse clima de copa então!).

Sinto muita, muita falta do que não vivi. Como pode isso? Não faz sentido, chega a ser crueldade esse sentimento. Como combater o desconhecido? E se... nada disso tivesse feito diferença alguma?

Tenho uma vida maravilhosa, não que eu já esteja "sentado no trono de um apartamento", mas estou bem, trabalho, estou amando muito e me parece bastante que sou correspondido, tenho alguns bons amigos, uma família amorosa. Entretanto, e mesmo assim, hoje estou sentindo uma melancolia pelo não vivido. Eu não fiz passeata pelo impeachment, eu não fui preso pelos militares (nem era nascido, mas isso pouco importa), eu não usei calça boca de sino (o que seria bem ridículo hoje) e costeleta (nem tenho barba para isso), eu mal me lembro dos Menudos, não fui à Festa da Cerveja com meus colegas na faculdade e todos falaram que foi maravilhoso, caralho eu não participei do Show Medicina1 nem fui à Intermed!!!

É cruel e incrível esse sentimento, sofrer pelo que não se fez. É como em um conto de fadas, mas contos que aconteceram, entretanto nós não vivemos.

Deve ser por isso que vivo buscando coisas novas, apartamento novo, vida nova, trabalho novo, religião nova - nesse quesito posso escrever um livro, ou um filme (já pensou se fico rico?!!!).

Essa vida é uma graça mesmo, mas eu não estou nem aí. Minha dor e minha alegria são o que me constroem e não há quem me convença o contrário (tá pode ser que sim), mesmo que sejam coisas simples como ganhar uma partida de Imagem e Ação ou dado uma topada no dedo!

1. Show Medicina: grupo de teatro formado, exclusivamente, por alunos da Faculdade de Medicina da UFMG, que já tem, hoje, mais de 50 anos de atuação.

sábado, junho 10, 2006

Perfil

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Se achou estranho o título do post não se assuste, rss... É isso mesmo, meu texto no perfil do orkut, já está lá há muito tempo e achei que cabia, aqui, registrá-lo, pois já está passando da hora de mudar um pouco como vão ver no post.

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Falar de mim é complicado, principalmente para mim que gosto muito de sentir as coisas e não ficar racionalizando tudo.

Falaria que sou intenso gosto de amizades com intensidade, amores com intensidade, conhecimentos com intensidade, vivências com intensidade e mudanças com mais intensidade ainda.

Metamorfose Ambulante poderia fazer parte da trilha sonora da minha vida. Já fui católico, espírita, ocultista, magista, cético, hoje sou um pouco de tudo e nada disso... por enquanto.

Mas toda mudança parte de uma base e em todas minha família sempre foi o que me deu estrutura. Amo meus pais, amo minhas irmãs, e principalmente já falei isso para eles, não uma, mas muitas vezes. Amo meu paizão, minha Mami, minhas irmãs, Bi e Jana. Minhas irmãs, grandes amigas.

Meus amigos, paredes que me sustentam, talvez paredes não porque condicionam, são fixas. Prefiro pensar nos meus amigos como continentes, em contato com o oceano da minha vida, com eternas trocas de um para o outro. Grandes irmãos e companheiros... se for um deles sabe que pode contar comigo para horas de conversa ou de pura zueira... Gosto de escutar, Deus, como gosto de escutar, saber o que eles sentem e o que gostam.

Para terminar, posso dizer que sou flexível, como os contos chineses, sou como o bambu, pode me envergar facilmente, me quebrar... bem se esforce um pouco mais. Não me contenho por regras por isso não sou dependente de moda ou do senso comum, não estou limitado ao que os outros pensam de mim, tudo é só mais uma fração da realidade. Mas só porque digo que não me limito ao pensamente dos outros eu não possa usar roupas ou frequentar lugares da moda. Sou flexivel a ponto de me permitir escolher o que a maioria escolhe... Só não se acostumem, pois isso também passará. Eu sou impermanente, a vida é impermanente, tudo o que acredito e penso mudará e nada do que disse será mais verdade.

"Se hoje eu sou estrela, amanhã já se apagou..."1 ou não.


1. Raul Seixas - Metamorfose Ambulante

quarta-feira, junho 07, 2006

Flor de Papel

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Uma flor de papel não vale nada, mas muda tudo!

Agora pronto, o que quero dizer com isso?
Vou resumir, para acabar o suspense, depois me explico: Um pequeno gesto vale muito!

Entendeu? Vamos então explicar.
Nos nossos relacionamentos diários são os pequenos gestos que fazem as grandes diferenças. Um pequeno agrado, um carinho "inesperado", uma mensagenzinha no celular, totalmente sem conteúdo, só para dizer "olá, como vai?"

Por muito tempo pensei que isso tudo era uma grande tolice, gastar dinheiro à-toa. Mas o que dizer da surpresa de um toque no celular, a doçura de um bombom despretencioso?

Hoje penso diferente. Não acho que chegue a ser chiclete, talvez ainda esteja mais para o desligadão, mas já consigo valorizar esses pequenos gestos, como comrar uma Pipoca Aritana para a irmã que está triste.

Então pense nisso, um pequeno gesto muda tudo.

E a flor de papel, onde entra na história? Bem... no começo dela. Uma ocasião, carnaval, há uns 03 anos, estava o Rafa (meu primo), minha irmã, umas amigas dela e eu, festa de axé, maior muvuca. Nisso passa uma ambulante: "Compra uma rosa para as moças! 1 real!" - Vê se pode: Dar um real numa rosa de papel? meu primo Deu, não 01 real, mas 05 reais, uma para cada menina. Agrado bobo. Mas os agradecimetnos de cada uma e as várias vezes que elas lembraram o feito, não passaram tão levianos por meus ouvidos, pequena tortura que foi.

Um pequeno gesto muda tudo.
Não há preço para o sorriso da surpresa.

- Alexandre Lima de Barros
- Belo Horizonte, 18/05/2006, 23:54.

terça-feira, junho 06, 2006

Como Diria o Renato...

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Não sei nem como começar a falar sobre a indignação que estou sentindo hoje.

Hoje uma cambada de vândalos, aproximadamente 700, indiu a Câmara dos Deputados em Brasília. Não meus amigos, como vocês podem ter visto nos jornais, não apenas invadiram, eles destruiram tudo por onde passavam. Foi uma demonstração horrorosa do desrespeito a paz, à democracia.

Para mim que sempre tive que discutir até os horários de chegar em casa, parece uma aberração da humanidade o que essas pessoas fazem. Hoje os manifestantes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem-Terra) invadiram uma das casas da democracia de nosso país - entendo muito bem que nem sempre são tão "democráticos" lá, mas são os representantes do nosso sistema - destruiram carros, computadores, tudo o que viam pela frente. Eu, na minha insignificância não questiono seus motivos, questiono seus métodos: ontem destruiram o viveiro de pesquisa da Aracruz, hoje a Câmara, o quê será amanhã???

Não tenho condições nem conhecimento para discutir politicamente tudo isso, mas tenho condição de me envergonhar disso tudo. Envergonho-me ao ver que todo o nosso sistema é permissivo com tais manifestações. É triste ver que esses manifestantes realmente achem que essa é a melhor de reinvindicarem seus pretensos direitos. É triste também ver que o governo, pelo qual eu votei e ainda gosto e defendo, também fica pondo panos quentes e alisando a cabeça dessa corja. E o que é mais triste é que nessa época, todos aproveitam isso para fazer palanque, até mesmo nosso querido Arnaldo Jabor não perde uma oportunidade sequer de colocar a culpa de todos os males sobre o Lula. Será que ele acha que foi o Lula que abriu a Caixa de Pandora, ou comeu o fruto Proibido, banindo todos do Paraíso??? Ele não é perfeito, muito longe disso, mas tenha a santa paciência né!

Já não basta essa cambada de arruaceiros depredarem tudo, ainda me vem um filho-duma-égua (Jabor) falar que a culpa não é deles e sim do Governo?!!!

Como diria o Renato: Que País é Esse???