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sexta-feira, março 23, 2007

Nova metamorfose... No blog

2 comentários
Bem, seguindo esse meu processo constante de metamorfose, farei algumas mudanças no blog por esses próximos dias, então se notar algo esquisito me fale... e aguarde.

quinta-feira, março 22, 2007

Impermanência (1)

Essa é rapidinha... Há um tempo meu perfil no orkut foi apagado, como não faço a mínima idéia do porque e eles não me deixam a opção de perguntar, tive que fazer outro, que por enquanto anda parado, mas coloco aqui, como registro, o que coloquei lá...

Impermanência (1)

Definir quem eu sou é muito fácil, sou metamórfico, sou aquilo jurei que não seria e me iludo que sempre serei. Amanhã eu já mudei.

Fui católigo, espírita, projeciologista, alquimista, bruxo, magista, hoje talvez seja universalista, mas só por hoje amanhã eu já não sei.

Mas no meio disso tudo uma coisa sempre foi permanente e amo demais meu pai, mimha mãe e minhas lindas irmãs.

Amo a vida e tudo o que faço, mas só por hoje... amanhã vos deixarei.

(Alexandre Lima de Barros - Jan/2007)

sexta-feira, março 16, 2007

100% Um Pouco de Cada Coisa

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Hoje, voltando do trabalho, lá na Praça Sete, esperando pelo ônibus que, por sorte até passa rápido - sorte que nem todos têm - vejo um cara com a camisa 100% Negro. Sempre adorei essa camisa, principalmente quando estava no começo dessa onda de afirmação negra, mas ao mesmo tempo pensava que, aqui na nossa terrinha, com raras excessões, ninguém é 100% NADA!!!

Todos nós sabemos, e isso é bastante martelado na nossa cabeça, que somos um povo extremamente miscigenado1 tudo cruzado, mulatos, caboclos e mamelucos (alguém já viu uma pessoa falar que é mameluco???), é a genética dando um jeito de evoluir e por aqui, se tem uma coisa que evoluiu foi O Jeitinho. Mas voltemos à miscigenação: será que alguém aqui consegue ver isso? Que somos um balaio de gato, todos misturados, branco do "cabelo-ruim", preto do cabelo bom, alguns à custa de algumas chapinhas e alisamentos, mas se a Nikole Kidman pode, por que não nossas brasileirinhas? Quem mais vê isso?

Eu sou um profundo admirador "do tudo" - eclético hoje virou adjetivo para quem não tem opinião sobre nada, um 'tanto faz' tucanado2 - não sou eclético. Eu gosto de tudo (tá bom, quase tudo), intencionalmente, ativamente, não é um tanto faz ou "cê que sabe" porque isso é nome de motel.

É sobre isso que quero falar, já pensou como é legal toda essa nossa mistura? Em todo lugar que vamos temos um pouco de tudo, em quase todos os aspectos, etnia, crenças, danças, músicas... É um grande mostruário existencial.
Dê uma olhada nos colegas ao lado, tem o gordinho a magrinha, a moreninha e o branquelão, cruzeirense e atleticano, portela, mangueira, flamenguista (esse está em todo lugar). Dê uma olhada na japinha mestiça e na negra de olhos verdes.

Volto a perguntar, será que ninguém vê isso? Quero uma camisa 100% Um Pouco de Cada Coisa! Médico físico, catarinense axezeira, economista funkeiro, presidente pilequeiro, loira inteligente (abaixo os estereótipos preconceituosos), homem fiel (por que não?), mulher galinha (até que já tem bastante), político honesto (aí já está faltando). Um pouco de tudo. Como diriam os Paralamas, quero Häagen-Dazs de mangaba, quero de tudo, mas nem todas as coisas me convêem.

E para concluir me dê também o direito de não gostar de nada, pois ser 100% um pouco de tudo, é também ser chato, lerdo, de vez em quando, é assistir o BBB sempre que quiser e escutar No Cume3 enquanto lê Schopenhauer. Ser um pouco de tudo é também, de vez em quando, ser muito quase nada.

1. Aproveito que tive uma dúvida para divulgar um site de dicionário, uma das coisas que mais utilizo e o que ainda mais preciso:
- Priberam Informática: Dicionário

2. Tucanar: termo desenvolvido por José Simão da Folha de São Paulo para designar o ato de rebuscar excessivamente alguns termos, ou algo parecido.

3. No Cume - Falcão

quarta-feira, março 07, 2007

Um Outro Mundo

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Um Outro Mundo

Um outro mundo existe
Eu nunca vi. Quis, mas não vi.
Apenas vivi.
Senti a alegria radiante
A felicidade que dele emana

Por muitas vezes o persegui
Quis ver com olhos mundanos
Aquilo que é reservado aos
Ou será que se escolheram?
Enganados por desejos profundos
Desejos como eu tenho,
De certezas incertas.

Eu não vi, mas senti e vivi.
Disso eu sei, não me digam o
Senti no meu coração
A energia dos outros planos.
Dimensão longíqua e onipresente

Um dia... naquele dia...
Dia que muitos tememos,
Saberei a verdade:
Se senti a verdade ou
Se criei a verdade

(Alexandre Lima de Barros
Belo Horizonte - 19/05/2006 - 21:27)